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A COMUNIDADE de Desenvolvimento da África Austral (SADC) considera que as atrocidades e ataques indiscriminados cometidos contra a população inocente na província de Cabo Delgado atingiram níveis intoleráveis,e chegou a hora de se encontrar solução definitiva.
Esta posição foi expressa quarta-feira, em Maputo, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação do Botswana, Lemogang Kwape, que detém a presidência rotativa do Órgão da SADC para a Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança.
“É bastante claro que a situação se transformou numa ameaça à segurança muito maior e uma catástrofe humanitária mais grave do que o inicialmente previsto”, disse Lemogang Kwape, que falava na sessão de abertura da Reunião Extraordinária da Troika do Comité Ministerial do Órgão da SADC para Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança.
A reunião antecedeu a Cimeira Extraordinária da Dupla Troika da SADC, que ontem teve lugar em Maputo, com um ponto da agenda relacionado com a situação de segurança na região, com realce para as acções de grupos terroristas e de extremismo violento que assolam Moçambique.
Os participantes avaliaram as medidas mais acertadas e concertadas para enfrentar e erradicar o terrorismo.
A deterioração da situação de segurança em Cabo Delgado, especialmente os recentes ataques à cidade de Palma, constitui grande preocupação para a região e mundo inteiro.
A preocupação também surge pelo facto de os terroristas estarem a sofisticar os seus ataques que aparentam melhor coordenação, com o uso de armas modernas, como metralhadoras, em comparação com as catanas, facões, quando iniciaram os ataques em Outubro de 2017.
Isso significa que agora Moçambique enfrenta um inimigo muito maior, com forte financiamento e base de suprimentos, incluindo suporte logístico bem estabelecido.
Estes ataques hediondos, disse o ministro tswana, são uma afronta à paz e segurança, não só em Moçambique, mas também na região e na comunidade internacional como um todo.
“Portanto, urge uma resposta regional e coordenada para enfrentar esta nova ameaça à nossa segurança comum, antes que se espalhe para toda a região”, alertou.
Aliás, é sabido que impedir ataques terroristas é uma tarefa complexa e desafiadora para a comunidade internacional e, mais ainda, para um país sozinho.
“Isso ocorre porque os terroristas operam sem respeitar nenhuma regra, muito menos levando em consideração as fronteiras internacionais e a soberania nacional”, explicou o chefe da diplomacia tswana.
Por isso, advertiu Kwape, nenhum Estado-membro pode ou deve enfrentar esta ameaça sozinho. “Precisamos, portanto, de permanecer firmes e unidos, como região da SADC, numa demonstração de solidariedade para com o nosso país irmão, Moçambique”.
É consensualque a situação de segurança em Moçambique não pode piorar ainda mais, por isso a região precisa agir de forma decisiva e como um todo.
Já a ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, disse que o evento constituium marco importante na luta contra o terrorismo não só no país, mas, acima de tudo, na região da África Austral.
“As deliberações serão entendidas como uma mensagem forte dos países da região de que uma ameaça àintegridade de um Estado-membro constitui ameaça a todos os Estados da SADC”.
A secretária-executiva da SADC, a tanzaniana Stergomena Lawrence Tax, disse que o acto demonstra a solidariedade da SADC para com o povo de Moçambique e o seu compromisso em prol da cooperação e integração no seio da comunidade.
Advertiu que não se pode subestimar a urgência de reforçar as medidas de segurança, através de uma abordagem regional coordenada e da prestação de apoio humanitário.
Desde a sua eclosão,em Outubro de 2017,os ataques terroristas já resultaram na morte de mais de 2700 pessoas e forçarammais de 600 mil pessoas a procurar refúgio em locais mais seguros.
O último ataque ocorreu no distrito de Palmaeculminou com a morte de dezenas de pessoasedeslocamento de mais de 11milcidadãos.
A Cimeira da Dupla Troika integra Moçambique, Botswana, Malawi, África do Sul, Tanzânia e Zimbabwe, sobpresidênciado Chefe de Estado do Botswana, Mokgweetsi Masisi.
(AIM)
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A VILA sede do distrito da Maganja da Costa, na Zambézia, está desde manhã de hoje sem energia eléctrica devido a uma avaria grossa na Linha de transporte de corrente. O apagão afecta também os distritos de Mocubela e Pebane.
Técnicos da empresa Electricidade de Moçambique (EDM) estão no terreno a trabalhar na linha de modo a restabelecer a corrente eléctrica.
O administrador da Maganja da Costa, Carlos Carneiro, que confirmou o facto ao “Notícias” disse que várias instituições funcionam a meio gás.
CommentsPR AURORIZA RETOMA DAS AULAS PRESENCIAIS E TREINOS
COVID 19: PR ORDENA RECOLHER OBRIGATORIO NO GRANDE MAPUTO